Diego permanecia sendo levado pela correnteza, em seu transe, ouvindo a uma voz que ecoava pela sua mente.
-Estou aqui para te ajudar mais uma vez! – afirmou a voz misteriosa – Mas você não pode desistir!
-Mas como isso é possível... – Diego continuava confuso - ..Você não é r-real... não é¿
-Claro que sou! Não se lembra¿ Você me salvou! E quase foi afogado tentando me encontrar por se preocupar comigo! – Continuo a voz misteriosa, afirmando conhecer o Diego a algum tempo – E nós fizemos uma promessa naquele dia, você se lembra¿
-Uma promessa...¿ - Diego pensou rapidamente e quando se lembrou pode ver um brilho intenso dentro da água, perdendo a consciência em seguida.
-Oshuuu... wot, oshu, shu... – Ressoava uma voz que parecia distante.
-Coff... coff – Diego cuspi a água que havia engolido, abrindo seus olhos com muita dificuldade, o jovem pode ver uma silhueta a sua frente, que ele logo percebera se tratar de seu Pokémon, o que fez ele lançar um breve e frágil sorriso, vendo em seguida Carol se aproximando com as duas crianças, mas Diego não aguentou muito tempo, devido ao extremo esforço físico que fizera e a grande perda de ar que sofrera, e desmaiou.
Diego acabou adormecendo, enquanto isso os pais das duas crianças que estavam procurando seus filhos com muita aflição esperando que o pior pudesse ter ocorrido durante aquela tempestade. Quando as crianças avistaram seus pais correram ao encontro dos mesmos, explicaram a situação, dizendo que Diego havia salvado o menino, e agora eles precisavam ajuda-lo. Rapidamente os pais das crianças pegou Diego no colo e levou ele e sua amiga Carol, que estava muito preocupado com o seu amigo. Os dois foram levados a casa da família que ficava no meio da rota 1, que não é muito longa, e em aproximadamente 7 minutos, todos estavam na casa que na verdade eram muito grande e bonita com um pátio muito amplo e bem planejado, assemelhando-se com uma casa de praia, eles entraram rapidamente para poderem fugir daquela tempestade, que apesar de se acalmar aos poucos ainda permanecia forte e perigosa.
Diego foi posto na cama do seu filho, para que ele pudesse descansar durante a noite, a mãe das crianças havia estuda medicina e por isso concluiu que depois daquela noite ele estaria novo em folha, mas Carol preocupada decidiu passar a noite toda cuidando do rapaz, o menino que estava se sentindo culpado queria ficar ao lado da garota, mas foi impedido pelos pais que mandaram ele dormir com eles, já que ele também quase se afogara. Carol ficou sentada em uma pequena e simples, porém muito bela poltrona, aquele quarto era pequeno e ainda sim muito confortável com estantes cheias de miniaturas Pokémon que pertenciam ao pequeno menino chamado Rafael. Além disso, havia uma pequena escrivaninha do lado da poltrona que era de uma cor chumbo, que por sua vez ficava de frente para a cama, que quase foi pequena para o nosso herói, na frente da cama estava o roupeiro, que era bem alto e relativamente largo se pararmos para pensar que era de um menino bem jovem, do lado esquerdo do roupeiro estava um baú com uma aparência de bem antigo, mesmo sendo bem conservado, ao lado direito estava um cabideiro de madeira com casacos e bonés, em frente estava a porta do quarto, e no meio do caminho ficavam as prateleiras de miniaturas, mesmo sendo o quarto de um menino pequeno, ele era muito bem arrumado. Dentro deste aconchegante local, Carol permanecia um pouco aflita, sem saber quanto tempo o seu amigo levaria para acordar, ela se sentia muito culpada por não ter conseguido segurar a mão do rapaz antes dele ser arrastado pela correnteza, ela permanecia firme observando o jovem, e com o passar das horas o seu corpo começou a se entregar ao cansaço, até que a jovem caiu no sono, por volta das 3:00 horas da manhã.
Enquanto Diego dormia, no seu subconsciente, ele recordava-se daquela voz misteriosa e de que ele já havia se encontrado com seu dono. Depois do dia amanhecer, a família preparava-se para tomar o seu café, o pequeno correu para o seu quarto para ver se o seu grande herói já estava acordado.
-Oni-chan*! Oni-chan!! – Gritou o menino enquanto entrava no quarto correndo.
-Han... Que¿ - Carol se acordou com o alvoroço do menino.
-Desculpa Carol-neechan*! Eu não quis acorda-la! – Desculpou-se o menino, tratando a garota como sua irmã mais velha.
-Uahh... Não foi nada não! – Respondeu Carol enquanto boceçava, mostrando o seu belo sorriso em seguida – Mas da próxima vez você deveria entrar primeiro e perguntar depois, ok¿ Hehe...
-C-Certo! – Concordou o menino um pouco sem graça.
-Rafael! – Advertiu a mãe do garoto aproximando-se do quarto – Se você quiser descansar um pouco pode deitar no meu quarto!
-Não precisa, eu estou bem! Muito obrigada! – Agradeceu a jovem – Como eu sou destrída! Deixe eu me apresentar devidamente. Meu nome é Carolinne Docelo Montek, queria agradecer por ter ajudado a mim e ao meu amigo, e pela estadia! Me desculpe qualquer transtorno!
-Imagina! – Sorriu a mulher – Eu é que agradeço por vocês terem ajudado os meus filhos Carolinne, muito obrigado! E aliás, o seu nome é muito lino!
-Obrigada! Mas pode me chamar de Carol!
-Muito bem... Carol! Hehehe – Sorriu a mulher novamente – Já que está acordada venha tomar um café conosco!
-M-Mas o Diego... – Respondeu Carol um pouco receosa.
-Não se preocupe pelo o que eu percebi ele está apenas dormindo! E deve ter um sono bem pesado para não ter acordado com os gritos do Rafinha! – Repreendeu a mulher de forma branda com o seu filho, que sorria encabulado – Venha, você precisa descansar do contrário o seu amigo terá que ficar cuidando de você depois!
-O-Ok! Até porque estou sentindo um pouco de fome! – Respondeu a garota de forma meiga.
-Vamos então! – Completou Rafael, que pegou na mão da garota e a levou até a cozinha, deixando Diego descansar sozinho no quarto.
Os três andavam por um corredor um pouco estreito, tendo um espelho em um dos lados e muitos retratos do outro, onde também ficava a porta que dava acesso ao quarto da irmã mais velha de Rafael, Miriam. Até eu chegaram à cozinha que era bem ampla, com móveis de madeira com um toque rústico, os azulejos na parede eram brancos com sutis detalhes quadriculados em preto, havia um balcão de mármore que servia como uma semi divisória entre a cozinha e a sala de jantar, que tinha em seu centro uma mesa retangular de madeira envernizada, muito bonita, com seis cadeiras dispostas ao redor da mesma. Na mesma peça encontrava-se a sala de estar com apenas alguns centímetros de separação, na sala havia um sofá de três lugares com duas poltronas, uma de cada lado, todo o conjunto era de uma cor avermelhada, na frente dos sofás estava uma estante, cheia de fotos de família, com uma televisão no centro.
Enquanto Paula, a mãe de Rafael e Miriam, terminava de arrumar o café, Carol e Rafael estavam arrumando a mesa. Ao sentarem-se para tomar café, Carol tratou de agradecer mais uma vez pela estadia.
-Queria agradecer-lhe mais uma vez pela ajuda durante a tempestade, pela estadia, por esse café e pelos cuidados com o meu amigo! – Respondeu Carol de forma extremamente agradecida – Muito obrigada Senhora Phillin!
-Ora, não é pra tanto! – Respondeu a senhora um pouco sem jeito – Você e o seu amigo ajudaram os meus filhos! Salvando a vida do meu pequeno Rafael! Serei eternamente grata! E Pode me chamar de Paula, ok¿
-Certo! – Respondeu Carol um pouco envergonhada com toda aquela gratidão – Uhm... Desculpe a minha curiosidade, mais onde estão o Senhor Phillin e a pequena Miriam¿ Eles já tomaram café¿
-O p-papai e ma-mana já tomaram café faz-z um tempinho! – Respondeu Rafael enquanto comia o seu cereal – A mana deve tá lá na recepção! E o papai deve tá fazendo a manutenção de rotina!
-T-Tá! – Respondeu Carol um pouco sem graça pela atitude do menino – Mas como assim recepção¿ E manutenção¿
-Rafael comporte-se! – Repreendeu a mãe do menino – Me desculpe! A é verdade você não sabe! Com a confusão nem te explicamos as coisas direito!
-Tudo bem! – Respondeu a Jovem com um sorriso estampado em seu rosto – Mas de que coisas a senho... Digo você está falando Paula¿
-Eu e meu marido, sempre gostamos dos pokémons, mas, nunca tivemos o interesse de seguir uma jornada Pokémon, ou até mesmo de trabalhar com eles. Nada contra! É que nunca tivemos o interesse mesmo! Como os pais do Tadeu tinha uma pequena casa de banheiras termais, desde que ele nasceu ele sempre esteve envolvido com isso. E como eu sempre me interessei pela enfermagem e pela estética, quando nos conhecemos, depois de casarmos, decidimos abrir um SPA Resort!
-Legal! – Exclamou a jovem encantada – Q-Quer dizer q-que estamos em um SPA!¿
-É isso aí! – Afirmou o garotinho enquanto ria da feição de surpresa da garota.
-Mas porque vocês decidiram abrir um SPA justo na Rota 1¿ - Perguntou Carol.
-Como existi um grande aeroporto na cidade de Nuvema, e muitos turistas pegam esta rota para seguir em suas viagens, este se tornou um ponto perfeito! – Explicou Paula – Mas ultimamente...
-Aconteceu algo Paula¿ - Perguntou Carol assim que percebeu um olhar um pouco triste na mulher.
-É tudo culpa daquele Lillipup idiota! – Praguejou Rafael.
-Pare com isso Rafael! – Ordenou a mãe do pequeno – Ultimamente surgiu um Lillipup no nosso SPA! Ele começou a fazer travessuras, espantando os clientes! Isso aconteceu a duas semanas atrás. Desde então, nos não temos um único cliente...
-Me desculpe! Não foi minha intenção! – Desculpou-se Carol constrangida .
-A culpa não é sua Carol-neechan! – Respondeu Rafael.
-Bom vamos esquecer este assunto ok¿ - Paula rapidamente mudou de assunto – Termine o seu café, para poder tomar um banho nas piscinas termais! Elas têm propriedades revigorantes! Tome um banho nelas e irá recuperar as suas forças!
-Isso parece maravilhoso! – Carol ficou encantada com a oferta – M-Mas e o lillipup¿
-Ele não costuma aparecer por lá! –Avisou Rafael- E além do mais, eu ficarei de guarda Carol-neechan!
-Obrigada Rafinha! –Agradeceu a jovem que tratou de terminar o seu café rapidamente, ajudando a tirar as coisas da mesa, e pegando a sua mochila para trocar de roupas.
Apesar da jovem andar na ponta do pés dentro do quarto do pequeno Rafael, para não acordar o seu amigo, ao retirar-se do quarto, foi como se Diego tivesse sentido falta de algo no quarto naquele momento. Assim que Caro, respirou aliviada por ter saído sem acordar Diego, ele abriu a porta do quarto o que deu um enorme susto nos seus amigos.
-ONDE EU ESTOU¿ - Gritou ele, completamente perdido.
-AHHHHHH! – Carol e Rafael berraram assustados, o que fez Diego gritar junto. Naquele momento Paula, correu na direção dos gritos preocupada.
-O que foi¿ - Perguntou a mulher atônita – Aconteceu alguma coisa¿ Vocês se machucaram¿
-Não foi nada não mãe! – Rafael rapidamente tratou de acalma-la –É que o Diego-onichan nos deu um susto!
-Eu dei um susto¿ - Diego ainda estava um pouco sonolento, não percebendo com quem ele estava falando – Vocês é q... Peraí você é o menino de ontem a noite! E você é... Carol! Como você está não se machucou¿ E você garotinho está se sentindo bem¿ E porque você me chamou de Onichan¿ - Diego rapidamente “acordou”, se esquecendo completamente de perguntar onde ele estava, preocupando-se apenas com o bem estar dos seus amigos.
-Como assim se nós estamos bem¿ - Carol lembrou Diego do ocorrido da noite passada – Você salvou o pequeno Rafael, e por isso agora ele te considera um irmão mais velho! Sem falar que você quase morreu afogado! Ainda bem que o Sherlock saiu da pokébola para te ajudar! Se não... Prefiro nem pensar nisso! Mas você não se lembra disso¿
-É verdade! Caiu um galho na minha cabeça e depois e comecei a ter alucinações! Não! Não eram alucinações! Aquilo foi real! – Pensava Diego enquanto recordava-se do ocorrido – É mesmo se não fosse o Sherlock, eu teria virado comida de Basculin! Hahahaha...
-Isso não me parece muito divertido... – Sussurrou Carol com um sorriso forçado.
-Ai! – Gritou Diego ao sentir uma dor por todo o corpo.
-Você ainda deve estar todo dolorido por causa da força da correnteza! – Explicou Paula – Vamos! Venha tomar um café da manhã! Depois você pode tomar um banho de lama relaxante! Lá o seu corpo vai se recuperar mais rápido!
-Banho de Lama¿ Mas onde eu estou afinal¿ - O jovem continua confuso.
Rafael que tinha ganhado uma grande admiração pelo nosso herói, tratou de explicar-lhe toda a história. Durante o café Diego se apresentou adequadamente a todos, deram algumas risadas, e ele rapidamente foi se trocar para tomar o banho de lama relaxante, retirou Sherlock de sua pokébola para agradecer-lhe e já o convidou para fazer-lhe companhia no banho de lama, já que Carol optou por tomar um banho nas fontes termais com a sua snivy, Ivy. Os dois passaram pela recepção para cumprimentar Miriam e Tadeu, a irmã e o pai de Rafael, que também agradeceram pelo salvamento de Rafael, deixando Diego sem graça. Os dois jovens foram levados para as salas desejadas, Diego por Rafael e Carol por Miriam, que também mostrava um grande apreço pela jovem, já que ela a tranquilizou durante aquela situação tão tensa e preocupante, enquanto isso, era possível ver escondido atrás dois moveis da recepção, um par de olhos negros brilhantes observando-os. Diego e Sherlock estavam despreocupados dentro da lama, que era realmente relaxante, Diego pensava sobre a voz misteriosa, e sobre o que ela queria dizer com “Chegou a hora de você trilhar o seu caminho! O caminho do Herói!”, mas seus pensamentos foram bruscamente interrompidos por uma dor que sentiu em seu dedão, uma dor semelhante a uma mordida.
-Aiiii! Oque foi isso¿ - Gritou ele irritado – Foi você Sherlock¿
-Shuu¿ - Sherlock não entendia o que estava acontecendo.
-Acho melhor isso não se repetir entendeu¿ - Ordenou Diego ainda brabo e sentindo a dor em seu dedão.
-Woo... – Sherlock ficou um pouco chateado e se virou de costas para o seu treinador, nesse momento ele sentiu a mesma dor que Diego vindo de sua pata –Shuuuuuuuuu!
-O que foi¿ - Perguntou Diego um pouco assustado.
-Osha, sha, woo, woo... – Discutia Sherlock.
-Espera aí! Foi você quem me mordeu! – Diego começou a discutir com o seu Pokémon o que chamou a atenção de Rafael, que como prometido estava cuidando da entrada da sala das fontes termais, rapidamente Miriam e Carol correram até a porta, indo com o garoto até a sala do banho de lama que era bem próxima.
-Diego-onichan! – Chamou Rafael preocupado com o seu mais novo irmão pustiço.
-Oque está acontecendo¿ - Perguntou que Carol que em seguida percebeu que Diego e Sherlock brigavam a tapas –Treinador e Pokémon não deveriam brigar assim! Vocês deveriam ser amigos!
-M-Mas foi ele que começou! – Apontando para o pequeno oshawott, como uma criança pequena, mas logo em seguida todos presentes escutaram um barulho de bolhas, observando rapidamente que havia um Pokémon dentro da lama, sendo o possível responsável pelo mau entendido. Lentamente uma cabeça, ou algo parecido, se erguia por entre a lama revelando olhos negro brilhantes, que com a lama sobre seu corpo, mais parecia um verdadeiro monstrinho.
-Ahhhh!Wooooo! – Diego e Sherlock gritaram assustados com aquela estranha criatura, que fez com que os dois pulassem para fora da lama em alta velocidade.
-Só pode ser aquele Lillipup! – Pontificou Rafael enfurecido – Você não têm mais o que fazer não¿ Vai brincar com os outros pokémons selvagens e para de nos incomodar!
-Calma Rafinha! – Disse Miriam sem sucesso, já que o travesso lillipup começou a fazer gracinhas para incomodar seu irmão.
-Então i-isso é um lillipup¿ - Perguntou Diego sem conseguir identificar a criatura.
-Sim! – Pontificaram Miriam e Carol, explicando logo em seguida, de forma rápido o que ele vinha fazendo no local. Assim que ele ficou sabendo de toda a história pegou a sua pokedéx, para conhecer o seu adversário.
Pokédex: Lillipup, Pokémon cachorro. Enfrenta adversários fortes, com muita coragem e determinação. Mas quando está em desvantagem, este inteligente pokémon foge.
-Sendo assim, ele precisa aprender uma lição! Certo Sherlock¿ - Através do seu olhar o jovem já conseguia transmitir a mensagem de uma batalha, para o seu companheiro.
-Wott! – Concordou o pequeno Pokémon aquático, que colocou em posição de batalha. Isso fez o lillipup travesso retirar-se de dentro da lama, limpando-se e se preparando para a batalha, que deixou os três animados.
-Uma batalha Pokémon! E do Diego-onichan! Não posso perder essa! É agora que esse lillipup aprende uma lição! – Pensava Rafael.
-Muito bem, nos começamos! – Ordenou o treinador – Tackle!
-Oshu!
-Lilli... – Lillipup foi atingido com força, revidando com o mesmo golpe.
-Sem problemas! – Diego estava determinado – Tail Whip! E Tackle!
-Wott! – Sherlock rapidamente enfraqueceu a defesa de seu oponente, desferindo outra investida na sequência.
Lillipup já estava cambaleante, mas não estava disposto a perder. Ele usou Leer seguido de uma Fire Fang, oque deixou todos surpresos, já que não era comum encontrar um Pokémon daqueles que soubesse usar tal ataque. Por se tratar de um ataque do tipo fogo, Sherlock não sofreu grandes danos.
-Mas como é que ele sabe usar esse golpe¿ - Diego estava surpreso.
-Você não conferiu os ataques dele antes de iniciar a batalha¿ - Questionou Carol.
-Na verdade eu só queria adiciona-lo ao meu banco de dados! – Respondeu Diego, deixando Carol sem reação a respeito da despreocupação de seu amigo – Mas isso não importa! Vamos finalizar! Sherlock, Tackle!
-Osha! – Sherlock lançou confiante sobre o seu adversário, que usou o mesmo ataque na tentativa de sair vitorioso.
-Lilu... – Lillipup foi lançado ao chão nocauteado.
-Legal! Vencemos Sherlock! Nós Vencemos! – Diego comemorava com o seu Pokémon.
-Aproveite esta chance! Lance a pokébola antes que ele acorde! – Carol alertou o amigo, que não estava prestando atenção naquela oportunidade.
-Hãn¿... É verdade! – Diego rapidamente se deu conta da oportunidade que tinha em mãos –Pokébola não me decepcione! Captura...
Diego lançou um objeto circular que tinha uma listra preta com um botão de cor branca no meio, do lado de cima daquela listra, a bola era de cor vermelha, enquanto do lado de baixo, ela era de cor branca. Ao tocar o Pokémon ela se abriu liberando um raio de luz vermelha, que envolveu o pokémon absorvendo-o para dentro da pokébola. A esfera balança um pouco, indicando a tentativa de fuga do Pokémon, mas após alguns breves segundos, que para Diego mais pareciam horas, a esfera liberou um pequeno brilho do seu botão seguido de um “estalinho”, mostrando que a captura foi bem sucedida.
-...C-Completa¿ Wow! Captura Completa! – O jovem treinador parecia incrédulo a princípio, mas em seguida começou a comemorar com o seu pequeno oshawott – Conseguimos Sherlock! Conseguimos!
-Osha! Ivy! – Os pokémons comemoravam.
-Parabéns Diego! – Disseram Carol e Miriam sorridentes.
-Parabéns Diego-onichan! Eu sabia que você conseguiria! –Rafael parabenizava seu “irmão”, abraçando-o em seguida.
-Muito obrigado pessoal! – Diego estava revigorado.
Diego e Carol acabaram almoçando no local, agradecendo mais uma vez pela estadia. Como o lillipup travesso agora fazia parte da equipe do nosso jovem herói, além de receber um apelido ele teve que se desculpar com a família dona do SPA, ajudando na organização do local. Quando os nossos jovens heróis estavam de saída eles puderam ver alguns turistas se aproximando, e agora que não tinha mais nenhum Pokémon travesso no local, eles aproveitaram para fazer uma grande divulgação para aquelas pessoas, que logo interessaram-se em adentrar no local. Carol e Diego se despediram da família e dos novos clientes, continuando o seu caminho rumo a Vila Accumula.
-C-Carol... Enfim eu não consegui terminar de falar com você ontem... – Diego tentava retomar o assunto do dia anterior.
-Pode falar! – Assentiu Carol sorridente.
-V-Você gostaria de vi... – Antes dele terminar de fala, foi interrompido novamente por um grito –Denovo!¿
-Ahhh! – Era Rafael que tinha pisado na cauda de um patrat selvagem – Calma pokémonzinho bonzinho!
-Pata, pat,tata! – O Pokémon estava irritado preparando-se para atacar.
-Diego-onichan – Rafael pedia ajuda assustado.
-Calma aí irmãozinho! Eu já... – Diego foi interrompido novamente, só que dessa vez por Carol.
-Deixa comigo Diego! – Carol mostrava um brilho no olhar que indicava interesse naquela batalha – Até porque eu não posso ficar atrás de você, né¿ Ivy, com elegância!
Oni-chan = Irmão mais velho;
Onee-chan = Irmã mais velha;
Oni-chan = Irmão mais velho;
Onee-chan = Irmã mais velha;
Obs: Espero que gostem desse capítulo, eu acho que me perdi um pouco no finalzinho, mas fiz o meu melhor para poder postar a tempo! A respeito da voz misteriosa, irei abordar aos poucos mais pra frente, para manter um certo suspense! Se bem que eu acho que vocês já devem ter entendido um pouco do que se trata! kkkk, para finalizar, no próximo capítulo entram novos personagens que vão ter uma grande influência na fic, vou voltar a explorar a história dos personagens, bem vou começar a escrever agora, por isso, Tchau pessoal! Abraços!
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