4º Capítulo - O Clube de Batalha da Vila Accumula! Ganhando um Rival!¿

Pata, pat,tata! – O Pokémon estava irritado preparando-se para atacar.

-Diego-onichan – Rafael pedia ajuda assustado.

-Calma aí irmãozinho! Eu já... – Diego foi interrompido novamente, só que dessa vez por Carol.

-Deixa comigo Diego! – Carol mostrava um brilho no olhar que indicava interesse naquela batalha – Até porque eu não posso ficar atrás de você, né? Ivy, com elegância!

*obs: Para Iniciar a trilha sonora aperte o play, a música termina próxima do fim da batalha;

-Snii! – Como de costume o Pokémon acompanhava os passos de sua treinadora, mostrando ter certa admiração por ela e pelas artes.

-C-Carol-neechan... – Rafael ficou um pouco surpreso ao ver a jovem prestar socorro a ele.

-Ei patrat! Olhe para cá! Nós seremos as suas oponentes! – Falou Carol de forma firme, surpreendendo seus amigos, que até então conheciam apenas a sua ternura e delicadeza – Ivy  Tackle!

-Iviii! – Ivy mais do que depressa atacou o Pokémon selvagem, que não teve chances de desviar.

-Pataa... – Patrat caiu no chão e levantou-se irritado, mas não do mesmo jeito que estava com Rafael, mais por ter sido atacado tão facilmente, algo que fez ele se auto-ofender –Tatat!

-Snii... –Ivy foi atingida por uma Tackle e quando o Pokémon se preparava para atacar novamente, ela usou o Leer seguido de uma Tackle, como sua treinadora ordenara –Nivy!

-Paa... – O Pokémon foi ao chão, mas sem se render.

-Ivy Tackle! – Carol queria terminar a batalha de forma rápida, algo que parecia um pouco diferente do seu jeito de ser.

-Ivii! – Ivy foi em alta velocidade contra o patrat selvagem, que após observar a estratégia de sua oponente, repetiu seus movimentos, usando o Leer com uma Tackle na sequência, lançando Ivy ao chão, sem se render – Iiiii...Sni...Snivy!

-Esse Pokémon é muito esperto! Ele vai ser perfeito! – Pensou Carol – Vamos finalizar Ivy! Dance ao redor do patrat, com o Leer!

-Snii! – Ivy a obedeceu, dançando de forma suave, porém rápida, dando várias voltas ao redor de seu oponente, enquanto ela usava o seu olhar enfraquecedor (Leer), o que deixou o patrat tonto e assustado.

-É a nossa chance Ivy! Pirueta com Tackle! – Carol tinha a certeza do fim da batalha, e de sua vitória.

-Snii! – Ivy atingiu seu oponente que não pode continuar a batalha.

-Carol-neechan! – Rafael correu para abraçar a jovem – Muito obrigado!

-Aproveite para captura-lo! –Alertou Diego, que como estava fora da batalha prestava atenção às oportunidades – Antes que ele acorde!

-Certo! – Carol abriu sua mochila e tirou de um bolso separado uma esfera branca e vermelha, quando se preparou para lançar, observou os olhos brilhantes de Rafael que encaravam o Pokémon caído – Tive uma ideia melhor! Você vai captura-lo!

-O-O QUE¿ EU¿ - Rafael estava atônito – M-Mas...

-Sem essa historinha de mas! Essa é uma ordem de sua Onee-chan! Você não pode me desacatar não é¿ E seja rápido ele está começando a recobrar a consciência! – Disse Carol.

-C-Certo! – Rafael posicionava-se para lançar a esfera de captura, imitando a posição que viu Diego utilizar mais cedo – Captura...

A pokebola atingiu o Pokémon, liberando um raio de luz vermelho que o envolveu e o absorveu.  Ao se fechar, a esfera caiu no chão, balançou algumas vezes, pois o patrat já estava consciente outra vez, mas por estar muito fraco acabou sendo capturado.

-...Completa! – Rafael dava pulos de alegria, correndo em seguida para pegar a pokébola e entrega-la para Carol – Aqui está Carol-neechan!

-Como assim¿ Foi você que lançou a pokebola! Portanto, foi você que capturou este patrat! Agora ele é o seu Pokémon! O seu primeiro Pokémon! E se você treina-lo bastante, não importa qual e nem quantos pokémons selvagens aparecerem lá no SPA, para assustar os clientes, você vai bota-los para correr com o seu patrat! Que quem sabe pode evoluir para Watchog! – Carol havia deixado evidente que tinha desistido daquela captura pelo pequeno garoto.

-C-Carol-neechan... Buaaa... – Rafael abraçou a jovem, emocionado pelo seu gesto – M-Muito... O-Obrigado!

-N-Não chore! – Carol ficou desconcertada, mas logo mudou de assunto para parar o choro exagerado do menino – Mas me diga uma coisa, o que você fazia nos seguindo¿

-Espera aí... É verdade! Por que você estava atrás de nós¿ - Diego não tinha prestado atenção na situação, de novo.

 -É-É q-que... – O garoto cessou seu choro tentando achar uma desculpa, deixando obvio que o seu choro era sempre muito exagerado – Hai... Tá certo, eu falo! Eu quero seguir viajem com vocês para conhecer o continente e os ginásios!

-Mas e a sua família sabe disso¿ Você se preparou para a viajem¿ Como você ia se defender dos Pokémons selvagens que encontrasse durante o caminho¿ E quanto ao dinheiro para mantimentos, medicamentos e outras coisas que pudesse precisar¿ - Carol mostrou seu lado maternal, cheio de preocupação.

-Eu ia contar para a minha família quando a gente chega-se na Vila Accumula, pelo comunicador do Centro Pokémon! Eu me esqueci de arrumar a minha mochila, porque sai correndo para alcançar vocês! Eu sabia que você e o Diego-onichan iriam me proteger! E o dinheiro... Vocês poderiam pagar tudo para mim, certo¿ - Rafael mostrava ser realmente apenas uma criança despreocupada, que não conhecia as dificuldades que poderia encontrar.

-Hahaha... Muito boa carinha! – Diego se divertia com aquela empolgação e despreocupação do menino.

-Diego! – Carol o repreendeu como se fosse sua mãe – Rafinha, você sabe que isso não é certo! Não pode sair por aí sem seus pais saberem, e esperando que qualquer pessoa vá lhe ajudar de bom grado! O mundo não é bem assim!

-Ah Carol-neechan! Você parece a minha mãe falando! – Disse Rafael fazendo cara de emburrado.

-Falando nisso ela deve estar preocupada com você! – A jovem fez ele perceber que precisava voltar – E além do mais, agora é você que vai fazer a segurança do SPA com o seu novo Pokémon não é¿

-V-Você tem razão! – Disse o menino em um tom baixinho, sem querer dar o braço a torcer – Tá bom onee-chan! Oni-chan! Eu vou pra casa, mas vocês prometem que vão me visitar no fim de suas jornadas¿

-Claro! – Assentiram os jovens em sincronia, despedindo-se do pequeno menino com um longo abraço. Em seguida os dois retomaram o seu caminho rumo a Vila Accumula, que estava bem próxima, no caminho Diego enfrentou alguns pokémons selvagens, com o objetivo de treinar a sua equipe, assim como Carol, que enfrentou alguns poucos pokémons, para que Ivy conseguisse mais experiência.

-Puxa Carol, você me surpreendeu com aquela batalha! – Diego tentava retornar aquele assunto – Você estava bem diferente de quando batalhou comigo! E desistir de capturar aquele Pokémon para dá-lo para o Rafinha... Puxa você foi incriv... Digo, digo... Muito Legal! (uff)

-Hihihi... – Carol sempre se divertia ao conversar com o seu Amigo – É que quando eu vi aquele Patrat e vi o Rafael, pude enxergar uma oportunidade única!

-E qual era¿ - Como sempre o nosso jovem herói não percebera o que estava diante de seus olhos.

-Capturar um Pokémon para o Rafael! – Assentiu Carol sorridente.

-QUE¿ Você pretendia isso desde o começo¿ - Diego estava surpreso.

-Claro! – Assentiu Carol novamente – Eu nunca tive a intenção de capturar aquele Pokémon! E como o lillipup apareceu no SPA, outro Pokémon poderia aparecer, sem falar que quando o Rafael viu você batalhando seus olhos brilhavam! Ele desejava muito ter um Pokémon! Foi por isso que ele no seguiu!

-Você sabia disso também¿ - Diego se espantava com a perspicácia da jovem.

-Suspeitei! Hahaha... – Carol ria de forma cativante.

-Waw! – Diego suspirava ao olhar para ela – E toda aquela sua preocupação, você realmente parecia um mãozona, n-não me entenda mal, eu quis dizer no bom sentido. A sua mãe deve ser maravilhosa, assim como você, estou certo¿

Naquele momento Carol parou de andar e passou a encarar o chão, com um olhar profundo e distante, como alguém que estava tentando esquecer algo ruim. Diego assustou-se, vendo que provavelmente teria magoado a sua amiga.

-M-Me desculpe Carol! Eu não sabia que... –Diego tentava se desculpar com Carol.

-Tudo bem! Vamos continuar estamos quase chegando! – Falou Carol de forma fria e distante, enquanto voltava a caminhar sem tirar seus olhos do chão.

Os dois jovens continuaram em silêncio por volta de cinco minutos, quando Diego avistou a entrada da vila, segurando a mão de sua amiga com euforia, esquecendo-se do ocorrido, que mesmo acidentalmente fez o mesmo com Carol. Eles foram correndo em direção da vila, e quando lá chegaram, Diego comemorava, pois um percurso que poderia ter sido em uma tarde, levou quase dois dias.

-Whwww! Chegamos Carol! Chegamos

-Que bom não é! – A jovem alegrava-se com a empolgação de seu amigo – Vamos para o Centro Pokémon, afinal os nossos pokémons precisam descansar!

-Ok! – Diego assentiu, segurando a mão de sua amiga e correndo com ela em direção do Centro Pokémon. O jovem encontrava-se realmente muito empolgado, pois já não tinha nenhuma timidez com Carol naquele momento.

Apesar de ser uma vila, Accumula tinha uma maravilhosa estrutura, muito semelhante a de uma cidade moderna, porém com ritmo de cidade do interior. As casas tinham uma arquitetura muito moderna e elegante. Os dois jovens logo avistaram um edifício muito semelhante a um hospital, com portas automáticas e de uma armação metálica de cor amarronzada, e com uma bela floreira em cada lado da escada que dava acesso ao local. Sua estrutura era de pedra, com muitas janelas brilhantes, sob a luz do sol da tarde, seu telhado era bem alto, deixando o local muito bem arejado e fresco, seu telhado era vermelho, e na fachada do edifício sob a porta de entrada, havia um P, com as cores de uma pokebola, indicando que aquele era o Centro Pokémon.

Diego e Carol adentraram no local, encontrando a sua direita uma loja, que nada mais era do que uma Loja Pokémon, onde eles poderiam comprar poções, antídotos, entre várias outras coisas. Eles seguiram ao avistarem um balcão de atendimento no centro do edifício, que era muito confortável e aconchegante com sofás e poltronas espalhados pelo local, para os treinadores descasarem e conhecerem novas pessoas, enquanto seus pokemons se recuperavam. No balcão estava uma moça jovem, que não aparentava ter mais de 23 anos, ela tinha olhos azuis como o oceano e cabelos rosa como as flores da primavera, sua pele era alva e macia a sua presença passava tranquilidade e conforto. Essa era a Enfermeira Joy, ou pelo menos uma delas.

Ao avistar os jovens treinadores, que pareciam um pouco perdidos, foi atende-los – Boa Tarde! Bem-vindos ao Centro Pokémon de Accumula! Meu nome é Joy! No que posso ajuda-los¿ - Ela falava com muita calma e doçura.

-Bom Tarde! Meu nome é Carolinne! E esse é o meu amigo Diego! Você poderia cuidar dos nossos pokémons¿ - Prosseguiu Carol com a mesma doçura que a enfermeira.

-Mas é claro! Basta me dar as suas pokébolas! Vocês podem descansar nos sofás enquanto isso! – Concluiu a bela moça, pegando as pokebolas dos nossos heróis e levando-as para tratar dos pokémons.

-E agora¿ - Perguntou Diego – O que nos vamos fazer¿

-Vamos a Loja Pokémon! Eu tenho alguns trocados aqui, nos poderíamos comprar algumas poções e medicamentos de primeiros socorros, que tal¿ - A jovem queria aproveitar o seu tempo ao máximo, o que contentou Diego, que queria seguir viajem o mais rápido possível, para compensar o tempo perdido.

-Ótima ideia! E eu também tenho um pouco de dinheiro aqui! – O jovem rapidamente pegou seu dinheiro para fazer as compras com a sua amiga.

A Loja Pokémon contava com três atendentes, que ficavam a trás do balcão de atendimento, que era azul e enfeitado com desenhos de pokebola, eles vestiam um uniforme branco e preto com um avental azul, da mesma cor do balcão. Os atendentes alcançavam as mercadorias para os clientes, e no momento apenas um estava livre, atendendo Diego e Carol rapidamente, que pediram 4 poções e 2 antídotos, por precaução. Enquanto o atendente buscava as mercadorias para os nossos heróis, eles puderam ver dois treinadores que estavam sendo atendidos, uma menina de olhos negros como seus cabelos que eram soltos estendo-se até a altura de seus ombros, ela usava um macacão jeans curto, com tênis branco e cor de rosa do mesmo tom de sua blusa de maga curta, com gola V, e o outro treinador era um garoto de cabelos loiros arrepiados e olhos cor de mel, que usava uma camisa azul marinho de manga falsa de um tom de azul claro, com uma calça jeans preta, e tênis azuis com detalhes em branco, seus nomes eram Tabitha e Mario.

Os dois estavam conversando algo sobre um clube de batalhas, o que deixou Diego muito curioso, que logo puxou assunto, e assim que recebeu suas compras pegou seus pokémons que já estavam recuperados, e foi com Carol e os jovens treinadores para o Clube de Batalha de Accumula. Ele não era muito distante dali, por isso em menos de 5 minutos eles chegaram ao local. Era um edifício talvez até maior que o Centro Pokémon. Assemelhava-se muito a uma academia, tinha uma estrutura de concreto, pintado de verde, com várias janelas e vidros espalhados pelo local, deixando bem claro e bonito.

Os quatro jovens entraram pela porta automática, avistando logo na entrada um homem alto e forte, mesmo parecendo um pouco gordinho. Ele tira uma face de mau encarado, usando um bigode e um corte de cabelo bem curto. Vestia uma roupa de lutador preta com uma faixa e munhequeiras vermelhas, e usava uma espécie de sapatilhas para lutadores. Seu nome era Don George (um deles). Ao avistar os jovens ele tratou de recebê-los com muita simpatia.

-Bem vindos ao Clube de Batalha de Accumula! Meu nome é Don George! Vocês vieram batalhar¿ - Perguntou o senhor que aparentava ter cerca de 34 anos.

-Claro! – Assentiu Diego empolgado.

-Basta passar a catraca com os seus cartões de Associado! Em seguida... – Don George, que parecia ser o responsável pelo local, dava as instruções para os jovens.

-C-Cartão de associado¿ - Diego e Carol ficaram um pouco perdidos.

-É verdade vocês nem conheciam o clube! – Disse Mario – Portanto vocês ainda não tem os seus cartões.

-Sem problemas! É só vocês me darem os seus Cartões de Treinador e eu... – Voltou a explicar o senhor.

-C-Cartão de Treinador¿ - Diego e Carol se olharam achando-se duas crianças perdidas.

-Vocês não tem nem o cartão de treinador ainda¿ - Perguntou Tabitha surpresa – Que tipo de Treinador vocês são¿

-O tipo mais despreparado com certeza! Haahaha... – Don George começou a rir – Não têm problema! Venham comigo!

Don George levou os dois jovens para fazer os seus Cartões, que em 10 minutos estavam prontinhos. Os dois passaram pelas catracas, que serviam para fazer o controle de quem estava presente naquele clube, para que os treinadores pudessem saber quem eles poderiam desafiar. Passando pelas catracas, haviam alguns computadores com os dados dos treinadores associados, mostrando quem estava presente e quem encontrava-se ausente, e quais arenas estavam livres e quais estavam ocupadas. Mario que era mais experiente sobre aqueles assuntos mostrou aos nossos heróis como usar o aparelho, reservando em seguida uma arena para os jovens batalharem. Eles foram a Arena 22, que estava livre, quem batalhou primeiro foram Tabitha e Carol.

-Preparada¿ - Perguntou Tabitha confiante.

-Só estou te esperando! – Assentiu Carol com um sorriso – Ivy!

-Snii! – Ivy apresentou-se ao sair da pokebola como de costume.

-Que lindinha! Mas não pense que vou pegar leve! Deerling! – Tabitha lançou sua pokebola, da qual saiu um Pokémon quadrupede muito elegante e belo, parte do seu pelo era verde com alguns detalhes amarelos, no mesmo tom da flor que ficava no topo de sua cabeça, e o restante do seu pelo era de um tom de pele claro, seus olhos eram negros como os seus pequenos cascos. Ao ver aquele Pokémon pela primeira vez, Carol pegou sua pokedex para armazenar seus dados.

Pokédex: Deerling, o Pokémon Estação. A troca de estações muda o seu pelo e o seu aroma. É um Pokémon muito usado para o estudo e acompanhamento das estações.

-Deeer! – O Pokémon agia de forma graciosa, encantando Carol e Ivy.

-Que lindinho! Espero conseguir capturar um! – A jovem parecia bem interessada no Pokémon – Mas vamos mudar de assunto! Vamos batalhar!

-Preparadas¿ Portanto que comece a batalha! – O juiz responsável pela arena anunciou o inicio do combate.

-Vamos Deerling! – Tabitha fez o primeiro movimento – Tackle!

-Linn! – O Pokémon correu rapidamente na direção de Ivy.

-Ivi desvie com graça! E use Tackle! – Carol rebateu de forma rápida.

-Nivy! Ivii! – A estratégia funcionou perfeitamente, como das outras vezes.

-Argh! – Tabitha foi pega de surpresa – Tackle!

-Deerrr... – O Pokémon repetiu o movimento anterior.

-Leer! – Ordenou Carol.

-Niii... – Ivy executou a ordem, que fez Deerling parar por alguns instantes, voltando a atacar Ivy.

-Ivy Vine Whip nas patas do Deerling! E Tackle! – Carol jogou com o seu plano B, previamente feito.

-Snii! Niivy! – Os chicotes acertaram o Pokémon oponente, fazendo cair no chão, rolando na direção de Ivy, que o lançou mais longe com a Tackle.

-Q-QUE¿ Energy Ball! – Tabitha estava atrapalhada, pois achava que Carol era uma treinadora sem qualquer experiência.

-Deerr... – Deerling formou uma esfera brilhante de energia na frente de sua boca, que foi lançada na direção do adversário -...Liiing!

-Vamos com a nossa arma secreta Ivy! – Carol piscou para o seu Pokémon, que no mesmo instante percebeu do que sua treinadora falava – Use a sua cauda para rebater com o Mirror Coat!

-Q-QUE¿ - Tabitha ficou sem reação.

-Wow! – Diego que assistia a batalha da amiga, surpreendia-se com os novos ataques de Ivy.

-Sniii...Viii! – A esfera acertou a cauda de Ivy, que com um giro, a lançou de volta. A explosão deixou Deerling inconsciente.

-Deerling está fora de combate! Carol e sua Snivy são as campeãs! – Finalizou o Juiz.

-Ahhh... – Tabitha ficou frustrada – Eu não deveria ter subestimado você Carol! Você é uma grande treinadora! Parabéns você mereceu essa vitória!

-Obrigada Tabitha! Mas você demonstrou muita determinação também! – Cumprimentou sorridente – E além do mais, se não fosse a Ivy, eu não teria conseguido! Né Ivy¿

-Snii... – A pequena serpente abraçava sua treinadora contente.

-Parabéns Carol! Tabitha! – Disse Mario.

-Obrigada! – Responderam as jovens.

-Vocês foram muito bem! – Prosseguiu Diego – E desde quando a Ivy sabe usar o Vine Whip e o Mirror Coat¿

-Durante as batalhas que nós tivemos no caminho, a Ivy avançou de nível, e por consequência aprendeu o Vine Whip! Mas o Mirror Coat, ela tem devido a sua Criação! – Explicou a jovem, que mais parecia um poço de inteligência – Mas isso eu te explico melhor depois, pode ser¿ Agora você e o Mario tem que batalhar!

-C-Certo! – Concordou Diego – Vamos lá Mario!

-Vamos de um contra um, tudo bem¿ - Perguntou o jovem, enquanto os dois se posicionavam na arena.

-Uhum... – Diego refletiu um pouco – Pode ser!

-Então eu começo! – Disse Mario – Lillipup!

-Lilli! – Assentiu o cachorrinho ao sair de sua pokebola.

-Nesse caso... Ruphus! – Saiu da pokébola um cachorrinho muito semelhante ao de Mario, deixando aqueles que assistiam confusos sobre quem era quem.

-Comecem! – Disse o juiz novamente.

-Tackle! – Ordenou Mario.

-Lilu!

-Leer e Tackle! – Diego utilizou a estratégia que aprendera com a sua amiga.

-Liii... – Ruphus fez o oponente reduzir a velocidade, permitindo que ele atacasse.

-Droga! Bite! – Mario tentou se recuperar.

-Lipu! – Ruphus foi mordida na pata.

-Leer e Bite! – Diego permanecia com a estratégia anterior.

-Lipupi! – Ruphus encarou seu adversário, que soltou sua pata, sendo mordido em seguida.

-Vamos de Leer também! – Mario queria utilizar a mesma estratégia que seu oponente, a fim de reverter à situação.

-Liii... – O Pokémon encarava Rhupus, que se intimidou por um instante, mas logo ficou firme.

-Finalize com a Fire Fang! – Diego estava cheio de confiança.

-Pupi... – Ruphus correu com sua boca em chamas, na direção do adversário mordendo-o em seguida, o que o deixou inconsciente.

-O lillipup de Mario está fora de Combate! Diego e seu lillipup são os vencedores! – Concluiu o juiz.

-Whuw! – Diego e Ruphus comemoravam – Você foi demais!

-Lillu! – O pequeno cachorrinho lambia seu treinador com muita alegria.

-Parabéns, vocês mereceram! – Disse Mario um pouco cabisbaixo.

-Obrigado! Vocês foram muito bem também! – Respondeu o jovem.

-Parabéns! – Pode-se ouvir a voz de alguém que se aproximava provavelmente alguém que assistiu a batalha – O que acha de uma batalha¿

-Q-Quem é você¿ - Perguntou Diego surpreso.

-Me desculpe! Esqueci de me apresentar, meu nome é Fernando! Fernando Felix Birch! Sou um treinador iniciante vindo de Hoenn! – Apresentou o jovem, que usava uma camisa roxa com detalhes vermelhos, uma calça bege e tênis modernos roxos com detalhes em amarelo. Ele tinha olhos azuis e cabelos castanho claro, em um penteado curto e arrepiado, e ainda usava duas munhequeiras, uma em cada pulso, de cor branca com uma listra vermelha no meio.

-Prazer eu sou Diego! Diego Belspuccio Cortez! E esse é o meu novo amigo M... – Antes de Diego terminar as apresentações, Mario o interrompeu, com muita euforia.

-V-Você é o Treinador¿ - Perguntou ele eufórico.

-A-Acho que sim! – Respondeu Fernando um pouco sem graça.

-Como assim o Treinador¿ - Diego estava perdido.

-Ele iniciou sua jornada a dois dias, e quando chegou a Accumula veio direto ao clube de batalha para treinar os seus pokémons! E já teve mais de 40 batalhas nesses dois dias, sem perder nenhuma! – Mario estava com os seus olhos brilhantes.

-Wow! Vamos batalhar então¿ - Diego ficou muito interessado em desafiar o jovem treinador estrangeiro.

-Ok! Mas se eu vencer essa batalha, terei 50 vitórias consecutivas! Seguindo a minha jornada! – Explicou Fernando, que além de ser mais alto que os outros dois treinadores, aparentava ser mais veho e maduro, por volta de seus 16 ou 17 anos.

-Vamos nessa! – Diego estava com chamas em seu olhar, chamas de empolgação.

-T-Tem certeza¿ - Perguntou Mario preocupado.

-Claro! – Assentiu o jovem.

-Um contra um¿ - Perguntou Fernando.

-Ok!

-Preparados¿ Que comece a batalha! – Anunciou o juiz.

*obs: Para Iniciar a trilha sonora aperte o play, a música termina próxima do fim da batalha;

-Tepig, batalha! – Fernando jogou sua pokebola, da qual saiu um porquinho de fogo, já conhecido pelos nossos jovens treinadores.

-Essa vai ser fácil! – Pensou Diego, que acabou cometendo um grande erro, Cantar Vitória antes do Tempo – Sherlock, vai!

-Tee... – O porquinho soltava chamas do focinho, mostrando estar preparado para o combate.

-Oshaa! – Sherlock também se posicionou para batalhar.

-Vou verificar rapidamente! – Pensou Diego enquanto usava sua Pokédex, para verificar os golpes de Sherlock, e descobriu que ele estava apto a usar a Water Gun – Wow! Vamos nessa Sherlock! Water Gun!

-Oshuu... Wott... – O Pokémon tomou fôlego e lançou um jato de água contra o porquinho de fogo.

-Ember! – Rebateu Fernando.

-Tee.. Piii! – Assim como o seu oponente, Tepig tomou fôlego, lançando brasas ardentes e brilhantes do seu focinho, contra o jato de água. A água evaporou com o calor.

-Tail Whip! E Tackle! – Ordenou Fernando.

-Tep, pi, pig, pi! – Tepig cutucou Sherlock com sua cauda, atacando na sequencia.

-Oshaa... – Sherlock foi lançado ao chão, apesar de não parecer um grande ataque, o Tepig de Fernando obviamente era de um nível bem mais elevado, explicando o estrago que seu ataque apresentou.

-O-O que¿ - Diego ainda estava atônito pelo confronto da Water Gun e do Ember – Preciso me recuperar, do contrário... Sherlock use a Water Gun de novo!

-Oshuu... – O ataque foi repetido.

-Tepig Ember! – Fernando usou a mesma estratégia.

-Piiiig! – Tepig lançou suas chamas outra vez, tendo o mesmo resultado.

-Tackle! – Diego aproveitou-se da pequena cortina de fumaça que foi formada.

-Wott! – Sherlock correu escondendo-se na fumaça, e atacando Tepig na seguida com sucesso, mas sem causar grandes estragos.

-Nada mal! – Provocou Fernando – Vamos Finalizar com a Flame Charge!

-Te, te, pi,te... Piii! – O porquinho batia seus casquinhos no chão, levantando fumaça e carregando a sua energia, o que deixou ele envolvido por chamas ardentes e intensas. Com o ataque carregado, ele correu contra Sherlock.

-W-Water Gun! – Diego ordenou o primeiro ataque que veio a sua mente, deixando seu pokémon tão assustado e nervoso quanto ele.

-O-O shuu... – Sherlock atacou com medo, tendo seu ataque prejudicado. Tepig derrotou a Water Gun facilmente, atingindo e derrubando Sherlock na sequencia.

-Oshawott está fora de combate!  Fernando e Tepig são os vencedores! – Concluiu o juiz.

Com a batalha finalizada Diego recolheu seu Pokémon, e Fernando o cumprimentou pela batalha dizendo que como ele iria participar da Liga de Unova, os dois eram rivais a partir daquele momento e iriam batalhar muitas outras vezes. Fernando se despediu da cidade, partindo ao cair do sol, enquanto Carol e Diego foram ao centro Pokémon passar a noite e descansar, para seguir seu caminho pela Rota 2 no dia seguinte, eles se despediram de Mario e Tabitha que tinham outros planos. O sol se recolhia e a noite começava a surgir, nossos heróis estavam tentando dormir, mas seus pensamentos não os permitiam. Concerteza esse foi um dia muito tumultuado, Diego encontrou seu primeiro rival, e aprendeu a não cantar vitória antes do tempo, e que ainda tem que treinar muito! E Carol, o que será que aconteceu com ela, para mudar de personalidade de forma tão radical ao ouvir falar de sua mãe¿ Será que ela é tão doce quanto parece¿ Aguardem os próximos capítulos!

Capítulo Anterior          Próximo Capítulo