O que acharam das alterações nas páginas do blog?

31 de mar. de 2016

Notas do Autor - 001

            Yo, minna! Boa noite a todos! Surpresos? Como havia dito no pronunciamento feito pelo Kuroto, o primeiro capítulo oficial seria postado no dia 01/04, porém, resolvi alterar a data! O motivo é bem simples, o capítulo já estava pronto e eu não me aguento de ansiedade! Hehe... Outro ponto importante é o de que a quinta-feira foi escolhida para ser o dia de postagem da história, e porque não aproveitar para fazer-lhes uma surpresa?
Sobre o capítulo, diferente da minha fic anterior, optei por me focar mais nos personagens (fisicamente e emocionalmente), deixando o cenário a cargo de suas imaginações. Claro, que isso não significa que foi fazer uma descrição qualquer ou coisa parecida, mas sim, descrever apenas o que eu julgar necessário.
E como havia dito, li muito durante os últimos 4 anos o que me permitiu conhecer diferentes estilos de narrativa. Uma das minhas favoritas foi a do escritor Rick Riordan, usada nos livros da saga As Crônicas dos Kane (recomendo muito!). Onde a narrativa é intercalada pelos dois personagens principais, mostrando as divergências de opinião entre eles, tornando a leitura mais divertida e rica em sentimentos (minha opinião própria!).
Nessa nova fic, apostei na mescla entre estilo de vida real e fictício, onde antes de sair em uma jornada e ter licensa para treinar pokémons, você precisa atingir a maior idade (18 anos), e ainda, estudar e se formar no ensino médio (ao estilo japonês). O que me permitiu envelhecer meus personagens e tornar a história mais “adulta” (sem sacanagem!), com mais drama, suspense e uma realidade mais cruel, diferente das maravilhas no universo pokémon.
Um universo onde os “vilões”, são bandidos capazes de torturar e matar (não necessariamente nessa ordem). Com problemas que adolescentes sofrem na vida real, complexos e crises familiares a alguns de nós. Bem, basicamente, uma leitura de como seria nossa vida, só que com pokémons no lugar de animais. Espero que gostem, tenho diversas idéias e estou ansioso para postá-las! Até a próxima! Abraços!

Capítulo 001 - Depois da Formatura!


01 de Março de 2010Kuroto
            O sol brilhava intensamente em um céu azul límpido lá fora. No interior do ginásio, o espaço estava bem iluminado e animado com os festejos dos formandos da academia Nuvema. A cerimônia oficial já havia sido encerrada, e os, agora, ex-alunos abraçavam seus familiares e amigos de classe, tirando fotos e conversando animadamente.
            Eu era apenas mais um dos 160 formandos, que também encabeçava o grupo de 20 alunos que ficaram em recupeção, Seidou Kuroto. Sempre fui um aluno regular, mas por saber que faltava tão pouco para iniciar o meu sonho, acabei me descuidando. E se eu acabasse repetindo o último ano por bobagem... não sei se eu me mataria ou se minha mãe seria mais rápida.
            Mas o que realmente importava, era o fato de que eu poderia, oficialmente, partir em uma jornada pokémon. Afinal, foi esse o combinado que fiz com os meus pais. O governo permite que jovens a partir dos 15 anos façam a sua licença de treinador pokémon, mas dificilmente algum pai os libera para viajar sozinhos, alegando que são crianças ainda e blá-blá-blá.
            E com os meus pais não seria diferente. Minha mãe era dona de uma pensão na cidade, Recanto dos Pidove, e quanto ao meu pai... bem, ele era o delegado de Nuvema, mas frequentemente viaja para dar apoio em outras delegacias. Mas ele se esforçou daquela vez, porque compareceu no exato momento em que o diretor iniciou seu discurso e permaneceu até o final.
            Depois de ficar rouco de tanto gritar e zoar meus amigos, reunimos nossas famílias e fomos almoçar na pizzaria da cidade, Tamato na Chapa. Comemoramos um pouco mais, afinal, aquela era uma parada obrigatória para os formandos da academia à anos. Comemos, rimos, brincamos e fomos para nossas casas.
            - Uffa! Até que enfim! Preciso da minha cama... – Declarei ao entrar na pensão, me encaminhando aos fundos, onde ficava a porta de acesso a nossa casa.
            - Pode ir parando aí mocinho! – Chamou-me, mamãe – E esses seus calçados no meio do caminho? E sua pasta? Já disse para não ir tirando e largando tudo pelo caminho, ainda mais na pensão!
            - Ah mãe... quebra essa vai? Afinal, esse vai ser o meu último dia em casa por um loooongo tempo! – Falei do meu jeito manhoso que as garotas amavam, e fiz beicinho para abrandar minha mãe, mas...
            - Último dia? Co-como assim? – Sua expressão ficou tensa e suas mãos inquietas começaram a recolher meus pertences caídos.
            - Querida! – Meu pai se pronunciou, ao entrar por último – Já conversamos sobre isso...
          - Mãe? Você ainda não desistiu daquela ideia? – Revirei meus olhos ao perceber o olhar irritado dela – Lá vamos nós...
            - Eu que lhe pergunto, ainda não desistiu de sair em uma jornada pokémon? – Ela estava séria e ofegante, como se fizesse muita força para não me bater – Você deveria estar preocupado em estudar e se tornar um profissional de sucesso! Ao invés de viver um sonhos de criança...
            - O QUE VOCÊ DISSE? – Eu não suportava toda aquela menorização sobre o meu sonho.
            - Já chega! – Ditou meu pai, firme, sem precisar elevar a voz – Essa discussão não vai nos levar a lugar algum! Decidimos que o Kuroto poderia fazer o que bem entendesse depois de concluir o terceiro ano, contanto que ele arranja-se o próprio dinheiro para sair em viajem.
            - E foi o que eu fiz... – Murmurei irritado.
            - Mas isso não significa que possa elevar sua voz para sua mãe, Kuroto! – Reprimiu-me ele, de forma fria e intensa com o olhar – Você sabe que apenas queremos o melhor para você!
            - Mas isso não significa... – Quis me justificar, até ele me repreender com outro olhar – Ok, ok.... me desculpem! Não foi minha intenção desrespeitar vocês.
            - Tudo bem meu filho! Eu que lhe peço desculpas. Mesmo que eu não concorde, não podia ter menosprezado seus sonhos! – Ela me abraçou, afagando meus cabelos, com sua cabeça repousada sobre o meu peito – Eu lhe amo muito!
            - Mãe... – Retribui o abraço e busquei meu pai com os olhos – Pai...?
            - Eu também te amo filho! – Ele se juntou ao abraço.
            - Eu também... – Escondi meu rosto no seu terno, afim de esconder a lágrima que rolou sobre o meu rosto. Afinal, não era sempre que meu pai estava por perto.
            Apesar dos meus 18 anos, eu me sentia como um garotinho outra vez, sendo acalentado pelos pais, como sempre desejei. Mas aquele momento não durou muito tempo, pois o celular do meu pai tocou, com uma chamada do trabalho. As vezes eu me perguntava: Por que o delegado de uma cidade rural era tão requisitado em diversos lugares?
            Já tentei extrair alguma informação útil do meu pai, sem sucesso. Ele atendeu à chamada, trocou palavras rápidas e vagas e ao desligar, despediu-se de nós. Fechei a cara, peguei minhas coisas das mãos da minha mãe e fui para nossa casa. Me tranquei no meu quarto. Desabei na cama e dormi.
            Acordei zonzo e olhei no meu despertador na cômoda ao lado da cama. O visor marcava 18:00. Era quase hora do jantar e eu ainda tinha muito o que organizar para o dia da partida, que seria na manhã seguinte. Me levantei, indo até o armário, tentando não cair no meio das roupas espalhadas.
            Sim, o meu quarto parecia uma zona de guerra, mas eu gostava. Minha mãe não, mas como eu dormia alí, sempre dava um jeito de enrolar ela e não arruma-lo. Procurei uma roupa limpa e sai do quarto, não sem bater o mindinho no pé da escrivaninha ao lado do armário. Soltei um uivo irregular, devido a dor pungente. Como um movimento tão simples podia ser tão doloroso, eu nunca entendi.
            - Kuro? – A voz da minha mãe, ecoou vinda de fora, provavelmente estava na cozinha arrumando nosso jantar antes de voltar para pensão.
            - Não foi nada! – Menti não queria mimos desnecessários – Vou tomar um banho!
            - Não demore! Estou terminando de preparar o jantar. – Finalizou ela antes que eu entrasse no banheiro do meu quarto.
            Segui mancando um pouco, praguejando silenciosamente, em direção ao banheiro no meu quarto. Tomei um banho gelado, a ponto de congelar a minha espinha, mas não me abalava, sempre gostei de água, principalmente gelada. Me esfreguei sem demora, curtindo o frio, enquanto refletia sobre como procederia no dia seguinte. E mais importante, refletia sobre como conversaria com Hikari, minha namorada durante os 3 anos de academia. Além de namorarmos à algum tempo, nossas famílias eram amigas e por isso nos conhecíamos desde pequenos.
            Eu curtia muito a companhia dela. Seu sorriso. Sua voz. Ela era linda e meiga. Mas... sempre sentia que algo parecia fora do lugar. E todos as vezes que conversávamos sobre o nosso futuro, entrávamos em uma pequena discussão. Os pais da Hikari, os Sakuarada, eram os donos da padaria da cidade. Uma família tradicional de padeiros e doceiros.
            E acredite quando eu lhe digo, tradição traz uma história de sabor e qualidade que você sente só pelo aroma. Hikari, naturalmente, tinha mãos mágicas. Eu sempre adorei os doces e salgados que ela preparava pra mim, acho que foi assim que começamos a namorar, no nono ano, na semana da formatura, quando trocamos nosso primeiro beijo. Uma história longa... confusa e amarga.
            Bem, Hikari queria fazer faculdade de administração e voltar para cidade, para ampliar os negócios da família. O que eu achava incrível, mas... eu tinha outros planos, certo? Partir em uma jornada de aventura e me tornar um grande treinador pokémon. Estudar em uma universidade não era uma opção muito atraente no momento. Não me levem a mal, passei os 3 últimos anos estudando e trabalhando em empregos de meio período, para juntar dinheiro o suficiente para a minha jornada. Não foi nada fácil. E agora eu queria relaxar e curtir.
            Sendo assim, estava na hora de seguirmos nossos sonhos, mesmo que isso significasse uma separação. Terminei meu banho e me arrumei. Coloquei uma camiseta bordo de gola V, que Hikari me dera no natal passado. Uma calça jeans reta, de um tom de azul profundo, quase negro. E allstar preto.
            Ao analisar meu reflexo no espelho, reparei que meus cabelos negros estavam revoltos, mas sem volume por estarem molhados ainda. Deixei eles daquele mesmo jeito, embora acreditasse que o melhor seria penteá-los, como Hikari sempre fazia ao vê-los embolados e sem forma. Por último coloquei nossa aliança de ferro polido e minha corrente de prata.
            Corri para a cozinha, onde encontrei um bilhete da minha mãe informando que o jantar estava pronto. Analisei as panelas e encontrei curry de leppa berry com mostarda e mel e arroz integral. Meu prato favorito. Provavelmente a única comida agridoce que eu como na vida. Servi uma porção generosa, deixando o suficiente para que minha mãe pudesse servir um prato simples para ela, ele vivia reclamando que precisava perder peso, qual o problema em dar uma forcinha à minha maneira?
            Comi sem culpa, me esforçando para não raspar as panelas. Lavei minha louça e corri em direção à saída. Como eu disse, moro em uma cidade rural, por isso ela é pequena, o que me deixava com no máximo 5 minutos de caminhada até a casa da Hikari. E como eu ainda não havia pensando em nada melhor para dizer do que: “Hey, acho melhor romper o namoro! Obrigado por tudo, ah, e boa sorte nos estudos!”, eu estava adiando ao máximo essa conversa.
            Durante o caminho, cumprimentei as pessoas que via, já que conhecia todas a minha vida inteira. Na verdade, isso me motivava ainda mais à seguir viajem, afinal, à anos que não conheço gente nova, ou vejo coisas diferentes. Estava mais do que na hora de sair do ninho, ou, no meu caso, do Recanto dos Pidove. Que piada medíocre...
            - Kuro-chi! – Acordei do meu estupor com uma voz estridente me chamando, levei um susto ao perceber que uma garota de olhos verdes e cabelos loiros corria em minha direção – A quanto tempo!
            - Ha-Haruna?! – Não tive tempo de reação, quando dei por mim minha amiga de infância estava me abraçando – O que faz por aqui? Pensei que seu pai tivesse lhe transferido para a academia de moças Lilligant Real.
            - E fui! Mas a cerimônia de formatura foi hoje! Acabamos de voltar de Striaton City! – Ao olhar melhor, percebi que ela ainda usava um uniforme creme e verde, com um broche de formando presa ao colete – Não deixei o papai parar para nada, queria vir matar a saudades de todo mundo! Hihi...
            - Continua animada como sempre! – E uma avoada, pensei, mas não queria magoá-la – E por que não se trocou? Chegou a passar lá em casa?
            - Ainda não! Tive que fugir do papai! – Se ela não estivesse com 1,68 de altura e um volume mediano nos peitos, diria que ela não mudou nada desde os 12 anos – Vim ver o Aoyama-san! Ele inclusive me deu alguns doces? Você aceita? São de pecha berry!
            - Haha... não obrigado! – Dispensei a oferta com um sorriso bobo, estar com a Haruna me fazia sentir criança outra vez, quando a vida era mais simples – É bom ver você!
            - Own... Kuro-chi... – Ela começou a lacrimejar, emocionada, e sofri um segundo ataque – Eu também senti saudades!
            - Ca-Calma! Não é pra tanto... – Tentei afagar-lhe o cabelo.
            - O que significa isso, Kuroto? – Levei um sobressalto, afastando Haruna, instintivamente – Posso conhecer a sua... “amiga”?
            - Eu posso explicar tudo, Hikari! – Olhei apreensivo para minha namorada, e me ofendi mentalmente, diversas vezes, por não perceber que havia ficado todo aquele tempo parado em frente a casa dela – Esta é a Haruna, lembra dela? Minha vizinha desde criança. O pai dela a colocou em uma academia para moças em Striaton. Ela voltou hoje após...
            - Hikari-chan! Eu me lembro de você! Sempre teve uma quedinha pelo Kuro-chi! Haha... – Minha amiga tinha o dom de ser inconveniente demais as vezes – Faz tempo que não nos vemos! Aceita um doce?
            - Haruna? Se refere à Okaki Haruna-san? Filha do banqueiro? – Hikari mantinha um olhar desconfiado, dispensando os doces com um gesto de mão – Agora me lembro melhor! Você sempre foi muito... “carinhosa” com todo mundo! Me desculpe, como não lhe reconheci imediatamente...
            - Tudo bem! Haha... – Haruna ria do rubor dela, como uma criança boba – Bem, temos muitas pessoas para cumprimentar antes que o meu pai me ache! Até mais pessoal! Ah! Antes que eu me esqueça, Kuro-chi, você ainda vai seguir viajem em uma jornada pokémon?
            - Ah... bem... – Olhei de soslaio para Hikari, sentindo o suor frio brotar na testa – O plano continua o mesmo! Hehe...
            - UAU! Como eu te invejo... quem dera meu pai me desse permissão para tal... – Toda a alegria e energia que ela emanava, vacilou por um momento, o que me fez sentir um aperto no peito – Bem, quem sabe eu consigo convence-lo dessa vez, hihi! Byebye!

            - Que maluca... – Soltei um sorriso singelo ao ver aquela garota de 18 anos, correr com os braços estendidos como se fosse um avião, mas logo fiquei tenso ao virar-me para minha namorada – Bem... vim conversar com você...

28 de mar. de 2016

Notas do Autor - 000


            Yo, minna! Como estão todos? Primeiramente, Feliz Páscoa à todos! Desejo tudo de bom! Estou passando aqui para lhes deixar essa pequena lembrancinha, por diversos motivos! É páscoa, faz quase 4 anos que eu não posto coisas interessantes aqui, essa semana vou voltar ativa, etc...
Faz tempo que não nos falávamos, né? O que acharam do recado do Kuroto? Acreditem, ele não é uma pessoa ruim, apenas mulherengo! Mas sempre vai ter alguém para pôr ele na linha, não se preocupem!
O capítulo especial que eu postei hoje é um prelúdio da nova história. Decidi mostrar um pouco do novo estilo de narrativa que resolvi adotar e, ao mesmo tempo, introduzir a direção da história. Vou continuar com a base do modelo anterior, casando a minha fic com um pouco da história do jogo.
Por isso, optei por usar de modelo a cena inicial do jogo Pokémon Black/White ( quem já jogou no NDS já conhece, quem não teve essa oportunidade pode acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=hfheQd2kc3w ). Fiz algumas alterações, até porque minha intenção não copiar nada, e sim, utilizar como base até por consideração à obra original!
Já adianto que nessa nova versão da fic, vou utilizar apenas nomes japoneses (95% formulados por mim mesmo, hehe) e também, resolvi envelhecer os personagens, aodtando também algumas características da nossa realidade, como o fato de que precisamos de dinheiro para viajar, pois depender da bondade alheia é suicídio! Haha...

Bem, acho que era isso... O que acharam desse “aperitivo”? Estou com muitas expectativas, pois andei lendo muito nesses últimos 3 anos, o que me permitiu agregar muita experiência literária. Torço para que gostem do novo projeto, e agradeço a vocês que já leram o meu trabalho e aos que comentaram, muito obrigado! Abraços!


Capítulo 000 - O Início de uma Nova Era!


31 de Dezembro de 2009 Noriyuki
            A lua cheia, brilhava branca como neve, posicionando-se no ponto mais alto do céu negro e frio da noite. As estrelas pontuavam timída e espassadamente, como se não quisessem serem notadas, mas sim, apenas ressaltar o último luar do ano, que também seria o primeiro de uma nova era. Com certeza essa noite estava destinada a marcar o começo de uma série de eventos que transformariam o mundo que conhecemos.
            Faltavam 5 minutos para a meia-noite. O momento que esperei por anos, finalmente havia chegado. Comecei a caminhar pelo tapete negro, com duas pequenas crianças segurando minha capa. Mantive meu olhar firme em direção ao trono, dourado com estofamento de veludo preto, olhando para meu pai, prostado a sua direta, ostentando um sorriso discreto e um olhar orgulhoso.
            Pela minha visão periférica, pude observar muitos dos nossos irmãos de causa, alguns pareciam fungar de emoção, outros claramente trocavam comentários empolgados. Acompanhando-os, estavam os pokémons livres, que decidiram viver conosco.
Vislumbrei algumas crianças, filhos dos demais, tentando passar pelas pernas dos adultos, afim de olhar para mim e acenar. Ao mesmo tempo, em que pokémons voavam sobre suas cabeças, seguindo-os por diversão.
            Toda essa comoção me deixava feliz, não pela atenção centrada em mim, mas sim pela alegria compartilhada pelos presentes. Estava mais perto dos degraus que levavam ao trono. Passei pelos seis sábios, ao pé da escada que levava ao trono, retribuindo-lhes cumprimentos leves com a cabeça, em respeito pelos anos de dedicação aos meus estudos e ensinamentos.
Aiko e Nagiko, prostravam-se uma de cada lado de nosso pai, ambas com olhares cheios de alegria e preocupação conflitantes. Ao terminar de subir os degraus, troquei outro olhar com meu pai, e me virei de costas para ele, podendo lançar um olhar mais atento e respeitoso a todos os presentes.
As crianças que carregavam minha capa, foram acolhidas por minhas irmãs. Todos os olhares estavam centrados em minha direção. Um silêncio cheio de expectativa pairava sobre o salão. Alguns woobats, haviam se empoleirado nos portais das janelas, do lado de fora, espiando curiosamente.
– Caros irmãos e irmãs, é com muita alegria e satisfação que nos reunímos aqui hoje! – A voz firme de meu pai, ressou sobre todos – Foram anos de estudo e dedicação, onde todos contribuímos da melhor forma que podíamos, em prol da nossa causa, ou melhor, da causa daqueles que convivem conosco, sem poder gozar do livre arbítrio à que todos os seres vivos têm direito!
Vozes se ergueram em coro, com palavras de aprovação e incentivo. Salvas de palmas e assobios, criavam uma trilha sonora temporária, até que meu pai prosseguisse com seu discurso.
– E hoje, com a passagem do ano, daremos também início à uma nova era! – Frisou ele – Onde, lutaremos para libertar todos os pokémons oprimidos que vivem conforme a vontade de humanos insensíveis e cruéis! E faremos isso, seguindo o direcionamento de nosso, não mais príncipe, mas sim, rei!
Nesse momento, uma nova salva de palmas se ergueu. Virei-me para meu pai, ajolheando-me, enquanto ele pegava uma coroa dourada, cravejada de esmeraldas e outras jóias preciosas, depositada sobre um pequeno pedestal ao lado do trono. A expectativa pela oficialização simbólica, criou um silêncio mais intenso e firme.
– Nanaki Noriyuki, filho nascido do ventre puro, das florestas verdejantes de unova! Criado como meu descendente, sendo assim, príncipe da equipe plasma! Você foi escolhido, não por nós, mas pelos governantes primordiais desse continente, para retomar o que por direito pertence aos pokémons! – Ele depositou a coroa sobre minha cabeça, pondo sua mãos sobre meus ombros, incintando-me a me levantar – Declaro-o rei da equipe plasma!

Ao me levantar e virar-me para olhar para os presentes, ergui minha mão direita e abri um sorriso singelo. O badalar do relógio foi abafado pela comemoração de todos. Finalmente, eu poderia lutar contra o sofrimento imposto a todos os pokémons que eram obrigados a lutar contra sua vontade. E ninguém mais poderia fazer aquilo, senão eu mesmo, pois fui escolhido pela própria natureza. Eu nasci com o dom de ouvir a voz dos pokémons, e não podia mais me calar diante do lamento de tantos... não mais!

22 de mar. de 2016

Comunicado Urgente!

Ah... bom dia! Aqui quem fala é o Seidou Kuroto! Aqueles que já conhecem esse blog e já leram os capítulos postados, devem estar se perguntando: "Quem raios é esse? Algum "japa" metido à besta que apareceu sem ser convidado?". Ok, ok, o gerenciador do blog me disse para não perder o foco.
Pois bem, voltando ao comunicado. Esqueçam o Diego e a turminha dele.O escritor da fic (que também é o gerenciador do blog, não pensem que temos um equipe de elite aqui! Hehe) decidiu que a história era muito "verde" e "fraca", por isso ele resolveu aprimorar a idéia base e fez algumas modificações no contexto geral do universo pokémon abordado.
Durante esse mesmo processo, ele substituiu os personagens principais, e foi daí que eu surgi. Modéstia a parte, tenho certeza que vão gostar mais de mim que do Diego, hehe (Ok, o gerenciador está me olhando feio de novo). Bem, basicamente, uma história nova vêm aí, por isso, não desistam do blog. O primeiro capítulo da nova fic está com data marcada, especialmente para o dia 01/04, contamos com a leitura de vocês! Abraço a todos!