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3 de fev. de 2012

5º Capítulo - Seguindo pela Rota 2! A Experiente Treinadora Atrapalhada!¿


Mais um belo dia nascia na singela Vila Accumula. Os raios de luz, liberados pelo sol que se erguia lentamente, adentravam timidamente as ruas e as janelas, das casas e lojas, daquela pacifica vila. A brisa soprava suave por entre as floreiras do centro Pokémon, onde estavam os nossos heróis. Como ainda era cedo, e Diego adorava dormir até tarde, ele permanecia em sua cama, com o seu corpo todo torto e retorcido, revelando que ele havia tido uma noite... Difícil. Já Carol, que tinha o habito de acordar cedo, estava tomando um banho relaxante para despertar o seu corpo e sua mente, pois a jovem também tivera problemas para dormir na noite passada. Ao terminar o banho, ela se vestiu com a sua roupa habitual, e guardou suas coisas na mochila, descendo as escadas calmamente para tomar o seu café.
Como ainda era cedo, e praticamente todos os treinadores que passaram a noite no centro Pokémon tinham vindo de outras cidades, eram poucas as pessoas que se podia encontrar acordada por toda a vila, sendo na sua maioria os próprios habitantes do local. Carol desceu as escadas e logo avistou a simpática enfermeira Joy, que estava arrumando algumas fichas no balcão de atendimento, as duas se cumprimentaram com um simpático e belo sorriso. Em seguida a jovem foi ao refeitório, para tomar o seu café. Enquanto ela saboreava um delicioso sanduiche com geleia de rawst berry, e tomava um copo de suco de oran berry, recebeu uma ligação no seu Xtransceiver. Era sua tia, a Professora Juniper.
-Bom dia flor do dia! – Cumprimentou a jovem mulher alegremente – Dormiu bem minha Petilil¿ Espero não ter te acordado! Olha que bobagem, quando foi que você dormiu até as 08:00hs¿ Hehehe...
-Bom dia tia Ju! – Carol retribuiu o sorriso e a simpatia – Eu só estava tomando o meu café, mas pode falar a vontade!
-Oh desculpe! Não queria interromper, mas, como você saiu a dois dias e não me ligou, eu fiquei preocupada! Correu tudo bem no percurso¿ - Perguntou curiosa.
-Eh mesmo, eu acabei me esquecendo de ligar! Desculpe tia, e que eu fiquei tão envolvida com um monte de coisa, que acabei me esquecendo! – Desculpou-se a jovem.
-Que coisas¿ Algum problema¿ Não me diga que se machucou na tempestade¿ - A Professora ficou nervosa no mesmo instante.
-Não, não! Eu estou bem! Na verdade o Die... – A jovem hesitou em continuar.
-O que tem o Diego¿ - A professora continuou nervosa, pois como viu o menino crescer, amava ele como um filho.
-Um menino caiu no rio paralelo a rota 1, e o Diego o salvou. Mas... – Carol hesitou novamente.
-Continue! – Ordenou Juniper de forma firme.                                                                                              
-...Ele levou uma pancada na cabeça e foi levado pela correnteza. E-Ele está bem viu! Não preocupe! Ele só ficou desacordado por um tempo, mas ontem ele acordou recuperado, e nós seguimos até a Vila Accumula! – Respondeu a jovem.
-P-Pancada¿ M-Mas como assim¿ Onde ele está¿ Ele está bem mesmo¿ Carol seja sincera! Não deixa de me contar os detalhes com medo que eu fique assustada ou qualquer coisa do tipo! – Juniper ficou mais nervosa.
-C-Calma Tia! Ele está bem eu juro! É que um raio atingiu uma árvore próxima, e um galho caiu na cabeça dele! Mas os pais do menino nos ajudaram, e deixaram a gente passar a noite na casa deles! Está tudo bem agora! – A jovem tratou de acalmar a sua tia rapidamente.
-Tudo bem! Me desculpe é que eu fiquei nervosa! Mas onde está o Diego¿ Queria dar um oi para ele.
-Não tem problema tia! Só que eu acho que ele ainda não acordou! – Respondeu Carol – Posso te fazer uma pergunta tia¿
-Claro meu amor! – Assentiu a professora sorridente.
-Você acha que se eu convidar o Diego para seguir viagem comigo, ele... – A jovem ficou levemente corada e envergonhada - ...Ele aceitaria¿
-E quem não adoraria seguir viagem com uma moça tão linda e querida com você¿ - Juniper deixou Carol mais envergonhada – Mas porque essa vergonhada toda¿ Você está gostando dele¿ Vamos não me esconda nada, hein!
-T-Tia! Não foi isso que eu disse! – A jovem ficou vermelha como um Darumaka, deixando óbvia qual seria a resposta – Se você puder me dar licença agora, gostaria de terminar o meu café!
-Tudo bem! A sua reação já foi o suficiente para me responder! Hehhe... – A professora se divertia com a situação – Mas antes eu preciso lhe fazer outra pergunta!
-O que seria¿
-Já ligou para o seu pai¿ Ele deve estar preocupado! – Advertiu Juniper.
-B-Bem... – Carol permaneceu em silêncio por alguns instantes – Acabei me esquecendo! Mas pode deixar que assim que eu terminar de tomar café ligo para ele! Ok¿ Mas alguma coisa tia¿
-Era só isso mesmo! Tenha um ótimo dia e uma boa jornada! Ah, e não esqueça de ligar para o Leo hein! Se não ele vai ter um ataque do coração, heheheh, ok¿ Beijo querida! – Juniper se despediu de sua amada sobrinha.
-Tchau! – Carol ficou pensativa, lembrar-se de seu pai a deixou um pouco nervosa. A jovem terminou o seu café, e se dirigiu ao quarto onde Diego estava hospedado. Ela bateu suavemente na porta, chamando o nome do jovem com a sua doce voz. Porém não obteve resposta, Diego ainda estava deitado em um sono profundo, e ao ouvir uma voz distante, começou a se mexer na cama, até acabar caindo da mesma, indo com o seu rosto de encontro ao chão. Com o barulho Carol não pensou duas vezes e adentrou o quarto, preocupada. A cena formada foi um tanto quanto... Constrangedora. Pois Diego encontrava-se apenas de cueca, com o rosto no chão e sua bunda empinada, parecendo um lilipup farejando por comida.
Diego levantou irado pelo tombo, praguejando sem se dar conta que sua amiga estava presente no quarto. Ao ver como ele estava vestido, Carol rapidamente tampou o seu rosto com as suas mãos, pois havia ficado extremamente envergonhada. Assim que Diego avistou a jovem, olhou para suas pernas e se enrolou com o edredom, ficando tão vermelho quanto Carol.
-M-Me desculpe! – Diego estava totalmente sem jeito.
-N-Não tem problema a culpa é minha mesmo! – Carol rapidamente se desculpou – Não deveria ter entrado assim!
Os dois permaneceram em silêncio por alguns breves segundos, até Carol começar a rir levemente.
-O-O que foi¿ - Perguntou Diego.
-Hahah... Me desculpe, mas é que a forma como você estava caído me lembrou um lilipup farejando por comida! Hahaha... – Carol não conseguia se segurar.
-Pior que é! Hahaha... – Diego logo começou a rir. O momento de risadas fez eles esquecerem o ocorrido.
-Aiaia... – Carol suspirou após dar boas risadas – Acho melhor eu sair para você se trocar! Com licença.
-E-Espere... Deixa eu te acompanhar! – O jovem tentou se redimir agindo como um cavalheiro.
-Ok.
-Owohh... – Diego pisou no edredom e perdeu o equilíbrio, Carol se virou para ver o que aconteceu, mas Diego estava indo pra cima dela, e por puro reflexo segurou os braços da jovem e se virou, para não cair sobre ela. Agora os dois encontravam-se caídos no chão, Carol estava em cima de Diego, ela o olhava com um olhar penetrante e assustado, e ele retribuía o olhar, já que seus rostos permaneciam separados por menos de 5 centímetros. Os dois estavam com seus rostos corados e nenhum dos dois teve reação, até que naturalmente seus corpos começaram a se mexer por vontade própria, fazendo seus rostos se aproximarem, seus olhos estavam fechados, talvez por medo do que pudesse acontecer, até que pode se ouvir um som vindo de cima do criado mudo, que ficava ao lado da cama de Diego.
-Tururururu-Tururururu... – Era o Xtransceiver de Diego que estava tocando, que assustou os dois, fazendo Diego e Carol baterem suas testas, que por consequência, fez Diego bater a cabeça no chão.
-Ai... C-Com licença! – Carol saiu correndo constrangida do quarto sem tirar o seu olhar do chão.
-C-Carol... – Diego queria se desculpar com a jovem, pois sabia que tinha feito uma besteira – Ah cara! Que droga mesmo! Ah, o Xtransceiver! Alô¿
-DIEGO BELSPUCCIO CORTEZ! – A mulher que gritava preocupa era a mãe de Diego, Flávia – POR ONDE O SENHOR ANDA HEIN¿ QUER ME MATAR DE PREOCUPAÇÃO¿ FAZ DOIS DIAS, EU DISSE DOIS DIAS, QUE VOCÊ SAIU NA SUA JORNADA E AINDA NÃO ME LIGOU! QUAL A SUA JUSTIFICATIVA¿
-C-Calma mãe! – Diego chegou ao se assustar com aqueles gritos – É que tava ocupado, e... e... Eu cheguei aqui ontem tá bom¿ E não liguei porque tava cansadão! Não precisa de toda essa gritaria! Pode ficar tranquila!
-Mas se você chegou ontem, porque não me ligou¿ - Flávia não se rendia facilmente.
-Eu disse que tava ocupado e cansado! Mas não se preocupa correu tudo certo! Até já fiz a minha primeira captura! – O jovem tentava distrair sua mãe.
-Sério¿ Que bom filho! E o que mais¿ Conte-me tudo e não me esconda nada! – Flávia não se aguentava de curiosidade.
-Eu até consegui companhia para a jornada! Que dizer...
-Que bom meu filho! Assim eu fico mais tranquila! – A mãe do jovem via ele como o seu eterno bebe – e quem é o seu amigo¿
-É... – Diego hesitou em dizer que era Carol, pois sabia que sua mãe iria pensar que ela era sua namorada, e provavelmente não aceitaria um namoro facilmente.
-Vamos fale!
-É-É que... – Diego tentava desconversar – Preciso me arrumar para continuar a minha jornada! Tchau mãe! Te amo!
-Di-Diego... – Flávia ficou emburrada por uns instantes, mas lembrou do que seu marido lhe falou, e deixou seu filho seguir o seu caminho – Te amo muito também!
Diego foi rapidamente tomar um banho, se trocando e guardando suas coisas na mochila na sequência, pois ele queria continuar sua jornada o mais rápido possível. Ele desceu as escadas e foi tomar o seu café, como não tinha avistado Carol, comeu sem nem ao menos mastigar seu sanduíche direito. Terminando o café ele correu em direção a saída do Centro Pokémon, despedindo-se da enfermeira Joy, sem olhar para trás. Passando pela porta de vidro do centro, pode avistar Carol que estava sentada em um banco de madeira envernizada, com um suporte de aço pintado de azul marinho, ela estava um pouco pensativa, então ele se aproximou lentamente, pensando no que ele poderia dizer para se desculpar, e como ele iria pedir para ela seguir viagem com ele depois do ocorrido. Antes que ele pudesse dizer algo, Carol levantou-se e disse:
-Di-Diego...
-S-Sim... ¿
-Eu queria... – Antes que ela terminasse, Diego a interrompeu.
-Carol! Eu queria te dizer uma coisa primeiro!
-T-Tudo bem!
-Desculpe pelo ocorrido no quarto! Eu juro que não tive intenção de fazer nada com você! Eu jamais seria capaz de fazer algo assim! – O jovem se desculpava envergonhado – N-Não que você seja feia, na verdade você é linda, q-quer dizer... Ah esquece! Eu só queria pedir desculpas!
-D-Diego... Hahahah! – Carol se divertia com ele – Claro que eu te desculpo! Até por que eu também tive participação! Mas voltando ao assunto anterior... Você gostaria de seguir viagem comigo¿ É que eu acho muito chato ficar sozinha, mesmo com os pokémons, eu acho importante a presença de outro treinador! Então você aceita¿
-Ca-Carol... MAS É CLARO QUE SIM! – Diego estava muito feliz com o acontecido.
Os dois então continuaram o seu caminho, andando em direção a saída da vila, que dava acesso a Rota 2. Mas no meio do caminho, eles puderam avistar um certo alvoroço, muitas pessoas estavam assustadas, com um homem vestido como um monge, de vestes negras e um manto prateado sobre as mesmas, no seu peito havia um grande brasão com a aparência de um escudo dividido ao meio, metade preto e metade branco, com um Z invertido e um P, escritos de uma forma moderna na cor azul. Esse homem aparentava ter entre 57 e 62 anos de idade, e mesmo suas roupas aparentando serem novas, estavam um pouco sujas e rasgadas, e sua feição era de espanto e aflição, misturados com um pouco de loucura, ele gritava no meio da cidade, assustando as pessoas que passavam próximas dele.
-O FIM DE UNOVA ESTÁ PRÓXIMO! EM BREVE NENHUM LUGAR DESTE CONTINENTE SERÁ SEGURO! TODOS DEVEM SE MUDAR PARA OUTRO CONTINENTE, ANTES QUE O GRANDE DIA CHEGUE! SALVEM SUAS VIDAS! – Aquele senhor gritava com uma voz realmente aflita, fazendo todos acreditarem em suas palavras por alguns instantes.
-Coitado desse senhor! Ele deve ter passado por uma experiência muito traumática... – Carol sentia-se mal ao ver a situação.
-É melhor nós irmos logo, senão ele pode vir pra cima da gente! – No mesmo instante Diego segurou a mão de Carol e a levou, preocupado com sua segurança.
-EXISTE APENAS UMA ESPERANÇA! SE AQUELE QUE FOI ESCOLHIDO... TRILHAR O CAMINHO DO HEROI! O HEROI DAS ESTRELAS! – Naquele momento foi como se os gritos daquele homem se direcionassem apenas para Diego, que hesitou por instante em continuar o seu caminho.
-Diego¿ Você está bem¿ - Perguntou a jovem preocupada.
-Q-Que¿ Ah sim, sim! Estou ótimo! Vamos logo então! – Disse Diego disfarçando um pouco e continuando o seu caminho com a amiga.
Os dois amigos andaram em silêncio pro alguns instantes, pois Diego estava refletindo sobre as palavras daquele senhor que eram as mesmas daquela voz misteriosa: “...O Caminho do Heroi...”. Carol por sua vez não sabia o que dizer, até que resolveu quebrar aquele silêncio.
-Puxa vida! – Assentiu ela tentando chamar a atenção de seu amigo.
-Oque foi Carol¿ - Perguntou ele despertando.
-Acabei me esquecendo de lhe contar sobre os nossos pais! – Assentiu ela sorridente por ter chamado a atenção do jovem – Vejamos... Lembrei! Como eu havia dito o seu pai enfrentou a antiga Elite 4, foi um combate muito difícil pelo oque o meu pai falou! Mas o seu pai passou pelos 4 componentes da elite, e chegou a arena do campeão!
-E aí¿ - Diego logo se animou.
-Ele... – Antes que Carol termina-se de falar os dois jovens escutaram um grito de uma garota vindo da rota 2, log após o portão de saída da vila – Oque¿ Quem será que gritou¿ Diego¿ - Como na vez em que os dois ouviram os gritos de socorro de Rafael, Diego rapidamente saiu correndo para ajudar aquele que precisava – Espere por mim!
Os dois jovens corriam rapidamente, passando pelas arvores e gramas altas, que mesmo com pokémons, não tiveram problemas para atravessar, devido à velocidade com que corriam. Até que os dois puderam avistar um garota um pouco mais baixa que eles, aparentando ser mais nova que os dois, com cabelos ruivos cumpridos e duas presilhas amarelas, em um penteado de chuquinhas um pouco diferente, vestindo uma blusa branca com uma fita vermelha,  uma bermuda vermelha, meias brancas e um par de tênis vermelhos com uma mochila amarela.

Ela estava caída no chão sendo intimidada por um Patrat. Como Carol e Diego não tinham pego as informações daquele Pokémon antes, a jovem rapidamente pegou sua pokedéx.

Pokedéx: Patrat, o Pokémon observador. Extremamente cautelosos, costumam andar em bandos, mantendo turnos de vigilância constante em seus ninhos. Sentem-se inseguros sem um vigia.
-Calma! Calma! Eu não quero mais brigar! Foi só um mal entendido! Você pode ficar tranquilo que eu vou embora e não te incomodo mais, ok¿ - A garota estava caída no chão recuando a cada passa que o Pokémon dava, enquanto tentava acalma-lo.
-Outro Patrat! – Carol ficou de certa forma frustrada – Podia ser um outro Pokémon só para variar.
-Afaste-se dela agora mesmo! – Diego se posicionou na frente da garota, com sua pokébola na mão, pronto para a batalha – Sherlock!
-Oshuu! – Assentiu o Pokémon ao sair de sua pokébola, pronto para batalhar.
-Pataaa... – O Pokémon selvagem ficou irritado ao ver o jovem se meter na briga.
-Sherlock use o Tail Whip! – Ordenou Diego – E um Tackle!
-Wott! – O oshawott rapidamente usou suas técnicas na sequência ordenada, obtendo êxito.
-Paa... Tata, pata! – O Patrat usou o Tackle para revidar.
-Water Gun! – Diego ordenou o golpe antes do Tackle do oponente ser completado.
-Oshuu... – Sherlock atingiu o Patrat, lançando-o longe, o que fez ele desistir da batalha e fugir.
-É isso aí Sherlock! – Diego comemorou a vitória com o seu pequeno amigo – Pode descansar agora amigão! Ah e você está bem¿
-EU NÃO ME LEMBRO DE TER PEDIDO A SUA AJUDA! – A garota rapidamente mostrou uma feição nervosa – Eu estava indo muito bem!
-Q-QUE¿ - Diego ficou surpreso pela reação da jovem – Eu não de...
-Calma, calma pessoal! – Carol tentava acalmar os ânimos – Nós não começamos muito bem pelo visto! Pois bem, meu nome é Carolinne Montek e este é o meu amigo e parceiro de viajem, Diego Cortez! Prazer em conhecê-la!
-A-Ahh... Meu nome é Miranda, Miranda Torres Philippo! Prazer em conhecê-los! – Respondeu a jovem um pouco sem graça pela forma como foi bem tratada –Desculpem-me pelos meus gritos, é que eu sou um pouco explosiva! Hehehe...
-Torres Philippo... – Carol pensava já ter escutado aquele sobrenome antes, mas não conseguia se recordar de onde.
-Tudo bem então! – Disse Diego um pouco desconfiado – Eu também tenho o habito de sair correndo para ajudar todos que parecem estar sob perigo! Hehehe...
-Mas oque uma menina como você faz aqui na rota 2 sozinha¿ - Perguntou Carol preocupada.
-Me-Menina¿ Você está insinuando que eu sou uma garotinha¿ - Perguntou Miranda com uma feição nervosa, de novo.
-M-Mas quantos anos você têm¿ - Perguntou Carol sem graça.
-Quase 12! – Assentiu Miranda.
-Quase¿ - Perguntou Diego confuso.
-Sim! Eu faço aniversário dia 30 de abril! – Assentiu ela sorridente.
-QUE¿ DESSE TAMANHO¿ HAHAHAAHAHAHA... – Diego não pode se segurar.
-Ora seu... BAKA! – Miranda rapidamente deu soco na cabeça de Diego, que além de criar um enorme galo em sua cabeça, liberou um som muito alto – NUNCA MAIS FALE DA MINHA ALTURA! ENTENDEU¿
-Sua pirralha! – Diego ficou muito nervoso. Mas em seguida, Miranda cerrou seu punho e repetiu seu movimento – E-Entendi!
-P-Puxa... Me desculpe Miranda! – Carol se desculpou, com um pouco de medo que fosse a próxima a levar uma pancada.
-Tudo bem! – Assentiu a jovem sorridente, como se nada tivesse acontecido – Mas podem me chamar de Mira!
-Tudo bem então! Mira! – Assentiu Carol sorridente.
-Mas você não tem Pokémons então¿ - Perguntou Diego.
-Claro que tenho! Ganhei o meu primeiro Pokémon com 9 anos de idade! Da minha avó! – Assentiu Mira orgulhosa.
-Que legal! – Disse Carol – E que Pokémon é¿ Então você já deve ter iniciado a sua jornada certo¿ E onde está ele¿
-B-Bem... Eu tenho uma Purrloin, mas eu chamo ela de Violeta!  E comecei a minha jornada hoje! Mas eu não...
-Espera! Porque você começou hoje¿ - Perguntou Diego, curioso.
-Por que eu decidi sair em uma jornada assim que estive-se forte o suficiente! – Assentiu Mira empolgada – E a Violeta, com toda a certeza, é muito forte!
-E porque não usou ela contra o patrak selvagem então¿ - Retrucou Diego.
-P-Por que... Ahhh... – Miranda rapidamente mudou sua feição, ficando com seus olhos tristonhos – Faz algum tempo que... que... A Violeta não quer me obedecer!
-Que¿ - Assentiram os dois jovens surpresos – M-Mas porque¿ E onde ela está¿
-Bem alí! – No mesmo instante Mira apontou para uma árvore atrás dos dois jovens, onde eles puderam ver um gato de pelo roxo, com algumas manchas de cor creme espalhadas por seu corpo, suas pupilas eram de um tom de rosa forte, seus olhos verdes passavam um ar de superioridade e arrogância. Quando avistaram o Pokémon os dois pegaram suas pokedéx, para coletar os dados daquele Pokémon.

Pokedéx: Purrloin, o Pokémon desonesto. Eles roubam da pessoas por diversão, mas suas vítimas não podem ajuda-los, e sim perdoa-los. Seus atos enganosamente belos são perfeitos.
-É muito bonita! – Disse Carol.
-Mas parece muito malvada!  - Completou Diego.
-Violeta volte já aqui! – Ordenou Miranda.
-Purrr... – A gatinha apenas ronronou e virou seu rosto, ficando de costas para sua treinadora.
-Ora sua... – Miranda ficou extremamente irritada, e rapidamente capturou a gatinha com a sua pokébola – Vai ficar aqui dentro para esfriar a cabeça!
-B-Bom acho que precisamos ir né Carol¿ - Diego queria continuar o seu caminho.
-É, mas... – Carol olhou para treinadora que parecia um pouco assustada em seguir jornada sozinha, com um pokémon desobediente – Gostaria de vir conosco Mira¿ Nós estamos indo para a cidade de Striaton! Vamos desafiar o Ginásio de lá!
-E-Eu... – Os olhos da jovem brilharam, mas o seu orgulho não lhe permitia aceitar esse pedido facilmente – Eu viajar com iniciantes¿ Acho que não!
-INICIANTES¿ QUEM VOCÊ PENSA QUE É PIRRALHA¿ - Diego com certeza não gostou do comentário, mas falar da altura de Mira era algo grave.
-CALE-SE! – Disse Mira, batendo em Diego novamente.
-A-Aí... – Gemeu Diego.
-Tem certeza Mira¿ - Perguntou Carol, que apesar da atitude de Miranda, ela continuava preocupada.
-B-Bem eu... Eu vou com vocês! Mas só porque vocês são apenas treinadores novatos, sem nenhum conhecimento! E obviamente vão precisar da ajuda de uma treinadora experiente como eu! – Assentiu ela orgulhosa.
-Que bom! – Carol demonstrou muita alegria com a decisão da jovem.
-Q-Que, vamos ter que seguir viajem com ela¿ - Diego não ficou muito contente com aquela noticia, mas assim que viu Mira cerrar seus punhos, olhando para ele com olhos intimidadores, ele mudou de opinião, assustado – Q-Que Maravilha! Vamos lá Meninas!
-C-Certo! – Miranda certamente estava muito feliz – Mas não se esqueçam de me chamar de Mira-senpai daqui para frente, ok¿ Didi¿ Carol¿
-Di-Didi¿ E que história é essa de senpai¿ - Diego não estava se entendendo muito bem com Mira, pelo menos no começo.




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Um comentário:

  1. oi cara que maneiro sua fic,bom eu prometo que apartir do ep 6 eu comentarei em todos os seus capitulo,bom e você pode fazer o mesmo no meu blog,toda segunda tem um novo capitulo
    http://fanfic-pokemon-black-e-white.blogspot.com.br/

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